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Terça, 30 de setembro de 2014 por Redação Boa Diversão
Fenômeno das redes sociais lança segundo livro e estampas em camisas
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Foto: Michele Alves
Pedro Gabriel no estande da Intrínseca na Bienal do Livro de São Paulo, em agosto
Enquanto esperava o pedido no tradicional Café Lamas, em outubro de 2012, o jovem Pedro Gabriel começou a desenhar palavras em um guardanapo. Surgia ali, naquele balcão no bairro do Flamengo, o que mais de 500 mil pessoas no Instagram e outras mais de 800 mil no Facebook - até o momento - conhecem como: Eu Me Chamo Antônio, “o personagem de um romance que está sendo escrito, vivido”.
E graças a internet, tal personagem conseguiu se tornar tão pop, virando livro, estampas de camisas e até capa de celular. “A internet me permitiu um alcance que eu jamais teria se tivesse ficado restrito ao balcão do bar quando comecei a criar os guardanapos. Hoje falo com leitores e leitoras de todo o Brasil e, inclusive, de outros países. A tecnologia é uma dicotomia: de um lado, ela afasta o contato; de outro, ela aproxima o contato. É importante estar presente nas redes sociais, mas é tão importante quanto estar presente realmente: abraçar, ouvir, agradecer essas pessoas que me acompanham há tempo”, conta Pedro.
De acordo com Pedro Gabriel, ser pop só mostra que sua “expressão conseguiu quebrar muitas barreiras e atingir pessoas de todas as idades, classes sociais ou econômicas. Minha poesia não usa palavras complicadas, realmente. Qual a graça de criar para não ser entendido? Poesia é uma contribuição para o mundo e na minha cabeça não faz sentido contribuir com desentendimento.
Muita gente gosta de separar ou criar uma fronteira entre o Pop e o Cult, argumentando que o Pop é o vazio criativo e o Cult é a genialidade aflorada. Eu crio com inteligência. Não jogo palavras só porque acho bonitinho ou porque acho que vai ter mais compartilhamento. Minha arte consegue navegar sem preconceito nesse mar agitado e crítico, cultuando o pop e/ou popularizando o cult. Parafraseando meu próprio guardanapo: "Esqueça as fronteiras: a arte nunca foi um país".
O primeiro livro foi lançado em novembro de 2013 pela editora Intríseca. Um ano depois, dia 18 de novembro, chega às livrarias o “Segundo Eu Me Chamo Antônio” com mais histórias de amor e devaneios do personagem Antônio. Histórias que além do papel, foram parar em camisas em uma parceria com a marca Blu-X.
“Um grande amigo meu comprou uma camisa da Blu-X para presentear a namorada. Ele gostou
muito da qualidade do material e da arte da estampa. Como, na época, eu estava procurando alguma parceria para produzir e comercializar algumas das minhas criações, ele me apresentou a Blu-X. De cara já adorei o conceito da marca. Agendamos uma reunião e na mesma semana nos reunimos para trocar uma ideia. No final do encontro, todos ficaram empolgados e decidimos apostar nesse projeto. O resultado são essas lindas camisas que já estão nas lojas físicas e no e-commerce da Blu-X para a alegria dos meus seguidores e seguidoras”.
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